terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O VAZIO CONTENTAMENTO DO ABSURDO

Ah, uma casa com portas azuis...
Indecifrável presença, sonho...
Suicídio na beira da grama:
Águas profundas,
O potável das pedras nos bolsos.
Aquele passo e nada mais...
Soluços, estandartes, fita crepe
Beijo baiano.
A sebe úmida e um corpo boiando
Vazio.
Aquele corpo está vazio.
Ele está descontente.
Tem os olhos fundos:
E finalmente flutua nos seus sonhos.
Vai caminhando até o absurdo,
Oitenta porcento absurdo.

Escrito a 29 de dezembro de 2011.


Nenhum comentário:

Postar um comentário