ESTREITO DE SAL
(Por Dionísio Odeli)
Ameacei as desordens!
Acumulei costumes e farturas
Solenidades sobre tapetes e rugas
Isso, enquanto precisei.
E fui cultuando mamutes e focas,
Esticando o braço até o ombro
Articulo os membros em teias de aranha.
Vala de água eu prendo o pé
Junto das ondas do mar,
Balançando as correntes
E desferindo golpes pra dentro do mar:
Ele me golpeia. Eu revido.
E assumo o copo de vidro:
Comando dois foros iguais.
Arrumo malas, prendo fatias de quiche:
E penso que estou sozinho.
04 - 02 - 2013.
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