segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ESTREITO DE SAL

(Por Dionísio Odeli)


Ameacei as desordens!
Acumulei costumes e farturas
Solenidades sobre tapetes e rugas
Isso, enquanto precisei.
E fui cultuando mamutes e focas,
Esticando o braço até o ombro
Articulo os membros em teias de aranha.

Vala de água eu prendo o pé
Junto das ondas do mar,
Balançando as correntes
E desferindo golpes pra dentro do mar:
Ele me golpeia. Eu revido.
E assumo o copo de vidro:
Comando dois foros iguais.
Arrumo malas, prendo fatias de quiche:
E penso que estou sozinho.

04 - 02 - 2013.


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