OS CANIBAIS DAS ROCHAS
O meu eu se confere há tempos,
Vai contornando gengivas
E lençóis inexpressivos...
Derrubando meus corpos em molduras
Equilibradas pelas mãos de uma mulher
E a parede se engana ao me soletrar.
Dois grandes planetas esfomeados
E uma mulher usando um cotonete
E correndo atrás de mim...
Uma rede reabsorvida pelos eventos
E criteriosa enganação entre os meus dentes.
Mas, tu, que me condena...
Experimenta a rodela de limão
E usufrua do anoréxico palato do teu anel.
04 de setembro de 2012.
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