segunda-feira, 17 de setembro de 2012

OS DESMARQUISMOS DO MAQUINISTA

(Por Dionísio Odeli)


Ô maquinista, desta cafeteria,
Passa logo meu misto-quente...
Não fique acariciando esse teu relógio
Que tenho pressa: Surpreenda-me!

Um copo de gim também pode ser...
Mas não disfarço: assumo meus ponteiros
Enquanto me aliso.
Veio sopa pra mim, e não quero,
Mereço coisa melhor,
Mereço...
Apoio os cotovelos no cano de aquecimento
E tu boceja, deitado na cama de palhas.


17 de setembro de 2012.


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