sábado, 3 de novembro de 2012



Fui desmentido pelo pára-cristão...
Sei que você voltou, minha donzela...
Que ainda gritas meu nome, paixão.
E que me revolto longe de ti, na janela:
Olho a noite sem lua...

E teu corpo sem roupa, cabelos molhados
Abraçá-la com risos e pele nua...
Seremos, esta noite, os belos namorados.
Junto aos teus olhos caídos, sedutora...
Vestido rasgado, minha cigana...
Sois do meu rebanho, afável pastora
Diga logo, diga logo que me ama!

6 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Nossa, esse tipo de "literatura" graças a Deus que não vemos nas livrarias. Os espíritos dos grandes mestres não iam gostar nadinha de ver os clássicos ao lado desse lixo. Ah, e vai tocar teu apito.

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  3. Sim. Graças a Deus! O tipo de literatura que vemos hoje nas livrarias são "obras" como "Cinquenta tons de cinza" que você muito provavelmente deve ler, para ter esse "grau" de conhecimento... E quem é você para criticar poesia? Uma simples leitora ignorante que mal sabe criticá-la... Sinceramente, divirto-me com esses poemas que faço, porque - sinceramente - tenho os que se creem leitores e mal sabem entender minha poesia e a criticam de forma grotesca... É lamentável, mas é verdade. Leia mais Wislawa Szymborska, Octavio Paz e Appolinaire! Torne-se culta e venha discutir poesia comigo...

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  4. Como é bom receber críticas rasas e sem sentido, não é mesmo? Em vez de argumentar a respeito das probabilidades de uma pessoa que você nem conhece e citar nomes de autores achando que isso dá algum respaldo a sua defesa (não dá - só faz parecer mais desesperado), que tal fazer uma análise a respeito da sua postura crítica em relação à produção dos outros? Verá que você também não passa de um ignorante em determinados assuntos e que também critica sem conhecimento. Tenha um ótimo fim de ano ao excelso som do seu apito - que deve ser realmente muito sublime.

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  5. Adoro receber críticas rasas. elas me fazem pensar no quão sofrido foi dialogar com os textos durante os longos anos de questionamentos cujos quais poucos (talvez nenhum)consegui responder. creio que poesia está longe de ser uma "área" de razão além das tentativas de ilustrar as razões cuja objetividade não encontra palavras (Deleuze 1972)que se relacionem. E me orgulho em citar, não por desespero, mas por respeito à autoria daqueles que respeitosamente e humildemente quero chamar de mestres. E tenho certeza que os "grandes mestres" (que jamais ousariam se intitular dessa forma), no máximo lhe indagariam: Por quê?
    Parabéns Carlos, você é um entre milhões de jovens que saiu do ensino médio com desejo de conhecimento.
    A propósito, quando fui comprar alguns livros de Mecânica Vetorial não pude deixar de notar que, ao lado de Hobbes estava Paulo Coelho.

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