A loira do boteco... sentou.
Os lábios se apertaram e ela bebeu gim.
O gim dos lábios do gim dos lábios: criatura.
E terra, e molhes, e mar. E criatura.
E luz. E lampião.
A loira linda do boteco... conhecia.
Seu estrabismo louco, ela me deixou.
Eu fui deixado pela estrábica:
- Que calor, não?
- Hein?
- Que calor?
- É !
- É !
Meu copo caiu no balcão,
O coração pulsava,
O semblante tremia.
06 - 06 - 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário