sábado, 7 de julho de 2012

A AMARGURA DA MÁSCARA

Vitrines de vidro,
Calçada molhada
E o sol e o vinho...
E o conhaque do vinho.
Cheiro de manjerona queimada,
Cheira de alma indesejada.
Invenções reprimidas:
A ditadura do nada
Amarra os sonhos...

E que sonhos se amarram?
Os sonhos que pensam.
Devaneios escorridos,
Capítulos de um ouriço,
Glossário da grama.
Nas margens do aço.
Eles imploram por um sonho
E a ditadura lhes concede.

01 de julho de 2012.

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