quinta-feira, 5 de julho de 2012

TRATADO SOBRE O MUSEU DE ORDEM CRONOLÓGICA

Presentes espalhados por caminhos agudos...
Laços creme defendidos por multidões de sapos-cururu.
Facetas de gesso sobre o crime, o cal. 
As armas nas costas defendidas pelos menos afortunados.
Pedras na mão esgotada de suco.

Assaltar o campo de visão,
Seguindo os olhos enviesados ao sol.
Manivelas sobre a estrela de seis estrelas,
Pendurada no quadro do céu.

Aventuras em velas, em tremores de terra tórrida.
Olhos puxados de carvão, velados prazeres do morto.
O caminho do caixão de plástico...
A indiferença dos quadros.
A indiferença do hermenêutico.
Prazer, aos desconsolados,
Aventura, aos tediosos,
Perfume aos macacos
Até que o céu seja comprimido em ar.

De 05 de junho de 2012.


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