OS OLHOS
ENCOLHIDOS PARA TRÁS
E na crise mais escamada fica a luminária,
Junto da despreocupação dos marinheiros.
Os prometidos grampos de roupa
Jogados no balcão esquecido no piano.
As horas satisfeitas pela sinuca...
E os aumentos infelizes das auroras
Esperando flores no chão do capô do carro,
E pássaros brigando contra o espelho.
Óculos vermelhos em cima do nariz...
As vistas esmaecidas na mesa com papel branco.
Os copos espalhados nas paredes com o
Auxílio quase-morto dos ouriços do mar.
Acompanhados pelo enxugador dos copos
E das ilusões da cegueira...
E das valsas noturnas...
Um prato criminoso na estante de porcelana.
10 –
08 – 2012
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