domingo, 26 de agosto de 2012


OS OLHOS ENCOLHIDOS PARA TRÁS

E na crise mais escamada fica a luminária,
Junto da despreocupação dos marinheiros.
Os prometidos grampos de roupa
Jogados no balcão esquecido no piano.

As horas satisfeitas pela sinuca...
E os aumentos infelizes das auroras
Esperando flores no chão do capô do carro,
E pássaros brigando contra o espelho.

Óculos vermelhos em cima do nariz...
As vistas esmaecidas na mesa com papel branco.
Os copos espalhados nas paredes com o
Auxílio quase-morto dos ouriços do mar.

Acompanhados pelo enxugador dos copos
E das ilusões da cegueira...
E das valsas noturnas...
Um prato criminoso na estante de porcelana.

10 – 08 – 2012

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