sábado, 25 de agosto de 2012




Uma canseira, de amores mal resolvidos...
Formas cheias de poeira, anciães são os cupidos.
E o subproduto é um deprimido na praça,
Ouvir dos pombos grasnidos, vestir-se cheio de graça.
Amanhecer tão medonho, ver-te sem minha figura...
Parecia chorar-me num sonho, sentada no ponto, na lonjura...

E horrível o choro de amor, tão dolorido...
É quase morrer de tanta dor, estar ferido.
É a morte, que corroi o homem, por dentro,
Se o homem não tiver sorte, chora, que o processo vai ser lento.

25 – 08 – 2012

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