Teimo comigo mesmo que sou poeta...
Sou nada. Sou frangalho...
A parte doente, fria e carcomida
dos nomes poéticos.
Candor, luz, lhoses...
Lhamas, linguajares...
Sou são, fábrica moveleira.
Presente de grego,
Atualidade...
Sou Ulisses,
Verdi,
Cimarosa,
Sou Peri!
Asa negra do romance confeitado:
Nasci.
Sou paralelo às pitonisas doentes,
Passando café,
Com palheiro na boca:
Fumaça, fumaça.
a 15 de agosto de 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário