sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

AH, AQUELAS DOCES PITONISAS

Teimo comigo mesmo que sou poeta...
Sou nada. Sou frangalho...
A parte doente, fria e carcomida
dos nomes poéticos.
Candor, luz, lhoses...
Lhamas, linguajares...

Sou são, fábrica moveleira.
Presente de grego,
Atualidade...
Sou Ulisses,
Verdi,
Cimarosa,
Sou Peri!

Asa negra do romance confeitado:
Nasci.
Sou paralelo às pitonisas doentes,
Passando café,
Com palheiro na boca:
Fumaça, fumaça.

a 15 de agosto de 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário