domingo, 4 de dezembro de 2011

POESIA DE JORNAL II

AS DOCAS E AS MARINAS

Os barcos se deitam sobre o céu no lusco-fusco,
Nas águas do veludo avermelhado, dum sonho,
Nas águas dum mar perdido, tão medonho,
Estou sem ti amada. E ti, ainda busco.

Os banhistas lavam suas almas no doce sal,
Os coqueiros brincam com o vento,
O vento do amor, que me traz algum alento
Num momento de amor, frágil como cristal.

As nuvens correm perdidas como meninas,
Num horizonte aberto e colorido,
Delimitado pelas águas puras, verdes e salinas.

Deixando-me tão confuso, apaixonado e perdido,
Parado, mirando por momentos: docas e marinas,
Paradas como eu criando um futuro tão sofrido.

Publicado a 22 de fevereiro de 2010

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